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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

                    


Tudo que queríamos era viver eternamente aqueles momentos felizes, e se possível, congelar exatamente na hora do riso. Só que, é impossível se parar o tempo, e ele fez sua função: foi seguindo adiante.
  E a medida a qual ele passava a gente se distanciava, era cada um pro seu lado. Houve várias tentativas de se aproximar, muitas falhas; outras de inicio davam certo mas logo tornavam a falhar. O nosso problema é que não funcionávamos na presença de outrem. E eles pareciam aparecer cada vez mais fortes e cada vez mais próximos. Isso era o que me destruía. Pois eu nunca fui e nem  vou ser uma pessoa forte. Sei agir muito mal com meus impulsos e nessas situações eles apareciam cada vez com mais frequência.
  Muitos envolvidos na história. Muitos que falam quando é preciso calar, pois o assunto não os convém.
  Muitos que ainda falam e que ainda vão falar...
  E eu, me calava nas horas que eram necessário que eu falasse.
  Isso me faz desmoronar, me destrói.
  Chegou a hora em que tornou-se impossível suportar tanta coisa junta, tanta gente... uma gente... uma... apenas uma foi necessária para jogar na lama o que há tanto tempo foi construído. 
  E hoje o que um dia foi motivo de tantos risos oriundos de nossas bobagens e de nossas brincadeiras, é o motivo de tantas lágrimas que vêm das lembranças do que chegou ao fim.
  É um confuso paradoxo, não?!
  O fim magoou, machucou, foi doloroso para ambos os lados, mas com sinceridade, eu não vi nenhum motivo que fosse valido para continuar, pois nem mesmo havia certeza de que tudo ia voltar a sr bom!
  Aquele dia foi o fim do começo...
  A partir dele, será o começo do que espero não ter fim!   
  

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