.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

                                        
 Ouço chuva,
muita chuva!
Vou até à janela
e vejo:
Salpicos de água,
que parecem lágrimas
escorrendo pela minha face.

Olho o horizonte
que meus olhos alcançam:
tudo me parece tristeza;
ninguém na rua.

Vêm ao meu pensamento,
os que não têm casa
e que andam por aí …
A mãe natureza,
enviou chuva,
para lavarem:
as suas mágoas,
as suas angústias,
as suas esperanças vãs.

Parou a chuva,
mas pela minha face,
vão escorrendo lágrimas …
Anônimo

Nenhum comentário:

Postar um comentário